O ano lectivo ficou marcado pelo desastre absoluto com que o governo através do Ministério da Educação brindou a comunidade educativa. A alteração às regras de selecção de professores lançou o caos sobre a maioria das escolas portuguesas. As imagens de milhares de alunos sem aulas abriram telejornais e destaparam a incapacidade do governo para gerir de forma competente sectores fundamentais do Estado.
Também os estudantes com deficiência foram afectados pela falta de professores, pelo inusitado número de alunos por turma e pelo corte brutal no subsídio ao ensino especial. O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, afirmou que os alunos do ensino especial são duplamente penalizados, “não lhes falta apenas o professor da disciplina mas também o de apoio”.